quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Pontífice

 Leio o poeta dos pseudônimos dizer que ela era eu.

Juro não entender, mas ouso sentir. Pseudos são verdadeiros quando são máscaras, personas e personagens, mesmo que apenas arranhem a realidade profunda.

Ouço a Hera desafiar o texto das moiras e mudar os destinos, caminhos e vestidos floridos nessa canção que fala em um Shangrilá de sonhos.

Vejo a hera desafiar os muros para transformar em ponte o que há de indivisível no indivíduo.

Frágil lança o broto para o infinito.

Terrível toma o caramanchão.

As orquídeas, delicadas, hão de vir.

Um comentário:

  1. Penso que esse jardim parece com o Brasil, as flores haverão de florir. Lindo texto.

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