terça-feira, 1 de julho de 2025

TEMP(L)O

O tempo que contemplo

É a medida entre o ínfimo e o infinito

A curva que se faz espaço

O Deus Olímpico que devora

A menina que se assenhora

O futuro que que se constrói com escolha do agora

O espelho que requebra na entropia

O que não pode voltar, sequer um dia

É aquele que nos prega as peças

Peças revividas com papéis diferentes

A mãe, o pai, o avô... em início fim e meio

Até mesmo para o filho que não veio

A areia que desconta

A estrela que desponta

E enfim, a (in)certeza do fim.

Um comentário:

  1. Show...
    Boa noite meu querido Amigo. A Cidade Bela tem saudades de vocês. Abs

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