Nas Ruas de
Tiradentes
No tacho requentado
Amendoim torrado, com açúcar mascavo
O cheiro se espalha da janela
Sem tranca ou tramela
Da dona Manoela
O moleque pula
Tão alto e pega
“Não rouba moleque. Pede!”
Ainda ouve ao correr.
As pedras do chão
Prosaico mosaico
Tão duras que cortam
As solas que passam.
O pé-de-moleque é doce
Cortado o pé do moleque
É duro o pé-de-moleque
Agradeco a Raquel Câmara pela bela gravura
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