sábado, 16 de janeiro de 2021

NOSSOS RAPAZES NÃO MORRERAM EM VÃO

Depois das devidas correções dos historiadores de plantão o que digo pode até até ficar coerente.

Acredito, entretanto, que minha versão resumida vai servir de ponto de partida. Se não for exatamente isto me perdoem. Mesmo assim jamais deixe que a verdade estrague uma boa estória.

É mais ou menos assim: tipo 1915 políticos inflamados convenceram a nação italiana a reconquistar a grandeza da velha Roma e todos embarcam em uma tremenda furada.

15 mil mortos!

Então o que você poderia esperar como reação? Alguém no microfone do parlamento dizendo: Gente, vamos deixar os austríacos para lá, eles já estão todos enrolados no outro front e vão aceitar fácil um tratado de paz, basta admitir que erramos, nos desculpamos com a população e a vida segue. Bem foi justo o contrário...

60 mil mortos! N capa pi feridos.

O pior de tudo a ascensão do fascismo.

“Pra que ficar juntando pedacinhos do amor que acabou?” Pergunta inocentemente Guilherme Arantes.

It´s the human nature. Responde Michael Jackson.

É difícil admitir que o Titanic está afundando. Porém, quanto antes admitirmos que encontramos a namorada errada, compramos o terreno errado, votamos errado melhor.

Responsabilidade significa responder ao que fazemos. Somente quem admite quem errou é capaz de romper os ciclos nefastos que nos arrastam para o fundo.

Só assim poderemos chegar a um “novo tempo, apesar dos castigos”. Fico por aqui na companhia de Ivan Lins na esperança de que a boa música que evoquei ajude a atravessar um vale de lágrimas.

 

 

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