SOBRE FILHOS E CALOPSITAS
Cães, gaviões e
gatos. Sempre haverá um risco insuportável e algo a nos dizer que a gaiola é
sempre melhor.
Calopisitas
são frágeis, as suas únicas defesas são
as asas que teimamos em podar. Mas há um jeito certo, uma técnica infalível,
uma medida para dizer como se usar tesouras em um par de asas. Isso teoricamente,
e só serve para calopisitas. E mesmo assim há controvérsias.
Entre a segurança
das gaiolas e o céu e as árvores há uma infinidade de possibilidades.
Sua miríade de
cores e de sons nos dizem que há uma infinidade de formas de dar certo (ou errado).
Cuidado e
atenção, o acompanhar dos voos, o ensinar dos cantos. Ombros para terem onde
pousar.
No mais sobra
apenas uma oração, um bater de asas o olhar para um infinito azul que pertence apenas as aves.
Remo Noronha
PS.: Só quem escreve e publica sabe
o que é a neurose da revisão.
Só nós que
temos a coragem de sermos poetas, Xamãs modernos, sabemos o quanto dói e o que
é ser açoitado por gramáticos dramáticos, esse eu insisto. Será fruto somente
de minha emoção, pois assim são as calopisitas. Sem retoques e sem segundas
chances.
Concordo...a revisão acaba tirando a mágica do criador.
ResponderExcluirGrande poeta!!!
ResponderExcluirPensamentos cheios de vida.
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