domingo, 18 de dezembro de 2022

Quatro tempos

Os acordes se perdem entre os olhos e as mãos. 

Entre o aço ou nylon, dissonante ou amante, na batida feroz ou no bailar do dedilhado. A difícil pestana que se perde no traste. Em um compasso improvável tudo que começa em um estranho sonido, simplesmente passa a fazer sentido. 
Lá na parede os ponteiros saltam.
As horas correm no braço do meu violão 

Um comentário: