sexta-feira, 12 de maio de 2023

Sobre aprender a amar

O próximo domingo é dia das mães e foi em um dia como esse que pela primeira vez percebi que amores também são fenômenos sociais. É também possível ver esta relação como uma sofisticada rede biológica em busca de preservação das espécies. Ou ainda como uma série de reações químicas em nossos neurônios em busca de prazer.
O que penso? Que é isso tudo e muito mais.
Meu amor se reflete nas canções que aprendi e nos filmes que vi.
É como se tocasse "as time goes by" quando dou um abraço em minha menina.
Menina, aliás, do anel de lua e estrelas. As mesmas que brilham sobre o céu de Marrocos na cena final de Casablanca.
É todo azul do mar emoldurado no céu de santo Amaro, enquanto meu coração pulou e me deixou assim com os pés fora do chão.
É um chão de estrelas refletido na poça d'água do céu de minha alma.
É Harry e Saly nascidos um para o outro dançando com um torturante bandaid no calcanhar.
É o olhar de Nala para o Simba cantado pelo Elton John. São os fogos de artifício espocando em uma viagem de tapete mágico. É o Vagabundo dando a última almôndega para a Dama 
Entretanto, também é o Jack congelado nas águas do Atlántico Norte. É o fim de love story. É Sunshine on my shoulders e de tudo isso a culpa é das estrelas.
Então se você quer me chamar de antiquado fique à vontade, sou mesmo um amante a moda antiga, do tipo que ainda manda flores.
E também entendo, caso você decida não se arriscar nessa montanha russa.
Também sei que em nossa vida há amizades, lugares e outras pessoas de quem gostamos muito mesmo e de verdade, porém saiba que disso tudo quem me define é o Lennon quando canta "in my life I love you more". 

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