quarta-feira, 28 de junho de 2023

O Poderoso Todo

A maior dificuldade de escrever, para mim pelo menos, nunca foi técnica (nem os erros de meu português ruim) ou de falta de ideias, e sim o risco de plagiar, principalmente a mim mesmo. Um bom exemplo é minha única música que tem registro no ECAD, que por apenas um compasso não é descaradamente copiada de um clássico, ou seja, cante “Hoje direi minha insegurança” no mesmo ritmo que cantaria “Oh! Tristeza me desculpe” para entender o que estou falando.

Juro que não foi intencional, sou o tipo de cara que nunca colou na vida, pois acredito que se um dia o fizesse seria estampado em minha testa um letreiro escrito CULPADO ou algo que o valha. Mesmo assim a gente copia mais que máquina XEROX, com ou sem intencionalidade. O que escrevo é um trabalho coletivo de meu tempo, em especial sobre personagens que passam pela minha vida.

Dessa vez vou estampar todas as letras aqui da fala do melhor amigo que tenho nesse mundo: e passarei a chamar o Todo Poderoso de o Poderoso todo, afinal sempre tive dificuldade de separar a minha espiritualidade de todos aqueles que passaram pelo meu caminho, do mesmo modo que dentre todas as coisas que se criam e se copiam a única constante universal é a conservação de energia.  

Quanto a misturar a mim mesmo com o que faço e ainda atribuir essa mesma visão ao divino eu poderia lhe responder que “Deus me faça brasileiro, criador e criatura”. Mesmo que Moraes Moreira já o tenha dito antes.

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