sábado, 24 de junho de 2023

submarinos de todas a cores

 Na cidade em que nasci vivia um homem que navegava... E assim era o submarino, em que todos poderiam viver em igualdade. O Nautilus, por outro lado era o sonho do Júlio Verne, um cara que acertou quase tudo, só fico triste dele ter errado o nome do capitão que era Nemo e não Remo. Depois veio o Seaview que embalou meus sonhos  na tevê antes  que eu conhecesse  a Entrepise (live long and prosper), a série que mostrava as belezas do mar, logo após virou nome de saque no vôlei.

Todas essas naves trazem a esperança de que a tecnologia e o engenho humano nos tragam a chance de alcançar o sonho do Lennon, em um mundo com um Submarino Amarelo sem ganância, divisões ou fundamentalismo.

Entretanto forças titânicas podem desviar naves de seus caminhos. O que pode ser traduzido pelo conceito de pressão. Para isso basta saber que a tal da ATM (ou BAR) soma não menos que 100.000 Newtons por metro quadrado, simplificando um elefante ocupando uma área de um metro por um metro. Então por que que não somos simplesmente esmagados pela pelo próprio ar que nos circunda? A resposta vem do conceito de igualdade em um paradigma no qual tal pressão se direciona para todos os lados.

O Titanic encontrou seu fim misturado entre uma pedra de gelo e a arrogância de quem o fez. Já o tal do Titan teve que lidar com aproximadamente 400 elefantes em cada metro quadrado. O resultado tem nome e sobrenome: IMPLOSÃO CATASTRÓFICA. E isso aconteceu com gente que tinha grana o suficiente para encarar uma viagem ao fundo do mar (sem ser um saque) e serem esmagados pelo próprio acúmulo de capital.

Ah! Se soubessem o que sei, poderia ter lhes dito que há três coisas que só servem quando estão espalhadas: Capital, conhecimento e esterco. Obviamente pressão atmosférica também.

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