domingo, 17 de junho de 2012


FOME DISFORME

Não quero a fôrma
Não quero a forma
Disse um dia
Sem saber o que queria

Nem a informática
Pragmática
Alucinada

Ou mesmo a cela
Dos celulares

Hoje quero
(E como)
A performance
A reforma
O disforme tão refeito
Quase perfeito

Quero ter fome
Que me encha o prato
O trato
O traço

Até que eu ache
Quem perca o compasso
Ou me passe (mas só um passo)
E me embale no laço
De um abraço.

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