quinta-feira, 28 de junho de 2012


JANELAS

Amplas janelas sobre o mar
Mostram o mundo
Num ir e vir incessante
Rasgando o peito
Em seu voar inconstante.

Rosas, outrora formosas
Caídas refletem no céu
A dor de quem sabe
Olha-las ao léu.

Janelas profundas revelam
Cores opostas que alternam
E dores que velam.

Janelas intensas
Imensas janelas
Janelas que fecham
Para olhos que abrem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário