PALAVRAS DESAFIADAS
Escrevo o desconexo
E tenho a ousadia
De chamar de poesia.
Não sou ourives
Ou amante das letras
Só que a necessidade de
escrever
É tão universal
Quanto a água sob pressão
normal
Ferver a cem graus.
Meus versos pobres
Só aprenderam a descontar com
as palavras
E até a ortografia, quem
diria?
Não resiste ao novo dia
Azar o seu que não tem
Nada melhor para fazer
Mas enquanto eu não couber em
mim mesmo
O que digo deve se contorcer
Para caber no papel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário