GÉLIDA
No inverno passado
Sentado em um banco
vulgar
De uma lanchonete
qualquer
Fui aquecido por
tuas formas
Níveas...
translúcidas
Esvoaçantes
E teus olhos
Cerejas inquietas
Contrastavam com teu
rosto de creme
E teu cabelo de
chocolate
Quando vou ver a
sorte
de te ver só?
Talvez até te direi
Mentiras insanas
Fingindo satisfação
Em só te ver
Um dia, finalmente,
Todos verão
O gelo se derreter
E então
Dedicarei todas as
estações
A te sorver.
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