JOSÉ ALVEZ
Meus olhos atentos não
entendem
A mágica
Da mão lenta e bailarina
Que sempre rouba a cena
Quando acena para um agudo
Ou retoca a harmonia
Dos momentos de luz e som
Que você me ensinou a chamar
de música
As minhas não podem tanto
Portanto quando vejo você
Em seu ato final
Aprisionando sem dó o último
si
Entre os seus dedos
Os meus se chocam
Desordenados
Frenéticos
A saudar o que você faz.
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