terça-feira, 7 de outubro de 2025

Quando São Januário é Santo Antônio

 Mariana e Thalles foram comigo a São Januário, mas antes de contar a história deles vou contar como cheguei em casa naquela noite. Arrasado, para resumir em uma palavra.

Se você não torce para o Vasco talvez não entenda. Caso queira assista o vídeo do Porchat falando sobre a relação bipolar que temos com o nosso técnico o amado/odiado Diniz.

Pode ser que você prefira nos entender a partir dos músicos que nos abraçam, não com a calma do Paulinho da Viola, e sim o Martinho da Vila pedindo ao seu amor para lhe curar de um porre, ou mesmo Roberto cantando que se chorei ou se sorri...

Chega de tanto fugir do tema. Vamos ao ponto. Se você quer ver um jogo nosso time faça-o com a devida antecedência, ou simplesmente não dá (a não ser que esteja disposto a ser esfolado por algum cambista na Rua Roberto Dinamite 10).

Píramo compra o ingresso para o setor vip, Tisbe para a arquibancada. Oooooops, na verdade Thalles a sua linda esposa, Mariana. (sei que nessa altura do campeonato você deve estar me xingando pela referência – nada feliz – da mitologia grega). Então o lindo casal está de mãos dadas e coração atado, porem s e p a r a d o s por um alambrado.

O segurança informa: “Não posso fazer nada.” Digo para ele: “cara tenha pena dele, ela é linda, mas é braba. Ele vai apanhar quando chegar em casa!”. Mas não adiantou. Chega o Guilherme, perdido lá de Carmo e me distraio; “Q c tá fazendo aqui maluco?”. Pois assim é São Januário.

Desistimos e vamos para nosso setor.

Mas não fique triste. Logo chega o Thalles, tasca um beijo cinematográfico na Mariana. E o final feliz chega junto com o gol do GB aos 51 do segundo tempo.

Um comentário:

  1. Tem que ser vascaíno pra enteder essa história. Cheia de amor e incoerência..

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