quinta-feira, 19 de julho de 2012


ARIADNE

Vá para sempre
Esqueça que lhe guiei nos labirintos
Só, que para mim não há novelos o suficiente.
Desde que fui deixada adormecida...
E na praia tudo que vi
Foi a lona negra sumindo no horizonte.


Sei que ao vê-lo velo
À luz de velas
Sob dor tão intensa
Que nem os ventos que inflam todas as velas
Nos mares mais bravios
Poderiam silenciar
Meu profundo oceano.

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