Resolvi
tomar pé da situação que você me disse ao pé do ouvido, só para saber em que pé
está. Já não sei se posso dizer que o trato está de pé, pois observei que o pé
direito do prédio não tem sequer dez pés, e a porta não abria nem com pé de cabra.
Lembro
que você estava à sombra de um pé de laranja lima quando bateu um pé de vento,
então me disse iríamos tirar o pé da lama e que o mundo estaria aos meus pés. Só
que ao pé da letra o projeto não tem pé nem cabeça. O que, me desculpe, deixou
com um pé atrás e a orelhas em pé. Afinal você não estava com os pés no chão, pois você trocou os pés pelas mãos.
Acordei com o pé esquerdo, chutei o pé da
barraca, me sentindo um pé frio e fiquei com pé de atleta, pé chato e bicho de pé; só tendo pé de
moleque para o almoço, já que o pé de meia que eu tinha feito sumiu de repente
como um verdadeiro busca pé, o que me deixou com um pé na cova.
Depois
me acalmei, e vim conversar contigo pé ante pé, sem enfiar o pé na jaca e lhe
disse na ponta dos pés o que só poderia ser feito ao pé do altar, mas sua
resposta foi um verdadeiro pé na bunda, como se eu fosse um mero pé rapado.
Tudo
bem: sei que não começamos com o pé direito, quem sabe na próxima vez nosso arrasta
pé no pé de serra não vai dar pé, mas por enquanto vê se não pega no meu pé.
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